POR RODRIGO TOIGO: ATÉ ONDE EU VEJO A ARTE?

Olá meus leitores, tudo bem? Primeiramente, quero agradecer aos elogios que venho recebendo. É muito gratificante saber que o que é produzido é apreciado por tantas pessoas. E continuem comigo. “Segundamente”, vamos dar as boas-vindas ao mês de outubro. Mês das crianças, da nossa padroeira, Nossa Senhora Aparecida, dos professores (falarei de nós semana que vem) e claro, não menos importante, mês do meu aniversário. Enfim, hoje “conversarei” com vocês sobre um fato que dividiu opiniões nos últimos dias.

Há alguns anos as crianças eram agraciadas com lindas modelos e cantoras que apresentavam seus shows pelas manhãs e tardes da televisão, com programas recheados de brincadeiras e desenhos animados, muitos deles até mesmo educativos. Com o tempo, programas de culinária e entrevistas tomaram esse espaço. Poucos resistiram. Hoje, o que vemos são crianças passando a mão em homens nus e isso é chamado de arte.

Oi? Arte? Como assim? Minha primeira formação acadêmica é Letras, e sim, tive eletiva em Arte, sou até pós-graduado na área, e juro pelos meus diversos diplomas que não consigo ver arte contemporânea nisso. Bato e rebato que o MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo apelou, e apelou feio. As notícias de pedofilia pelo Brasil são corriqueiras, e o que vemos então? Pais que aceitam que seus filhos, crianças, “passem a mão” sobre um “nu artístico”.

E aí li tanta coisa desde então… o facebook se tornou um porta voz da arte. De um lado os que defendem o ato, e teve gente até que comparou isso com esculturas clássicas, belas, diga-se de passagem. Teve gente ainda que não viu ato de pedofilia nisso. Eu vi. Opinião é opinião.  Mas há aqueles que realmente estão contrários a tudo isso. Achando um absurdo o que aconteceu. O Ministério Público de São Paulo abriu até uma investigação para saber se houve ou não algum tipo de crime ou violação ao ECA (que às vezes é uma eca mesmo, com o perdão do trocadilho…).

Particularmente, eu nem me importaria se no lugar de crianças, fossem jovens (maiores de idade) ou até mesmo adultos, afinal de contas, está tudo tão banalizado mesmo… hoje para tanta coisa o corpo é arte… mas como educador não vejo com bons olhos a exposição às crianças, afinal, batalhamos tanto para termos uma sociedade infantil, onde os pais devem proteger e educar seus filhos para um mundo insano que as esperam, e aí vem algo que contrapõe tudo que é dito. Enfim, não há argumentos que me façam mudar de ideia.

Contudo, respeito opiniões de quem aplaude em pé esse tipo de arte. Certamente, vocês, adorariam que seus filhos participassem de algo assim, mas se lembrem de alertar para os perigos da “arte carnal”.

E você, meu leitor e minha leitora… com que olhos viram essa “grande” arte contemporânea? Um grande abraço e até quarta-feira que vem!

 

 

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