ESCOLA CLEVELÂNDIA PROMOVE SEMINÁRIO E PALESTRA SOBRE AUTISMO

Durante todo o dia desta quinta-feira, 05, a Escola Clevelândia – APAE – promoveu no Centro de Eventos, seminários e palestras sobre o Autismo. Na ocasião se fizeram presentes professores das salas de apoio da rede pública municipal e profissionais da rede estadual, além de alunos do curso de Formação de Docentes do Colégio João XXIII, mães de autistas, e profissionais das APAEs de Itapejara do Oeste e Palmas.

De acordo com a diretora da Escola Clevelândia, professora Zeli Terezinha Daneluz, a ideia de trabalhar sobre o Autismo com a comunidade veio de um pedido do NRE (Núcleo Regional de Educação) e da SEED (Curitiba), para melhor preparar profissionais da educação sobre como trabalhar com alunos autistas. “Pela manhã teve depoimentos de mães de autistas, deixando os presentes maravilhados”.

Durante o turno matutino, além dos depoimentos, “teve uma palestra com o psicólogo Alisson Fernando Pinto, que explicou sobre como se faz o atendimento clínico do autista”, salientou a diretora.

Ainda no primeiro momento, a professora da rede municipal de ensino de Clevelândia, Lucimar Provensi ministrou uma palestra sobre como trabalhar com alunos autistas. “Nem todo autista tem as mesmas dificuldades. A maior experiência que tenho foi com um aluno que não escreve e não fala. Consegui adaptar um material para alfabetizá-lo mesmo sem ele escrever e falar”.

Durante o período da tarde ocorreu palestra com a Dra. Ana Barby, da Unicentro de Guarapuava-PR. Segundo ela, o autismo é uma disfunção global do desenvolvimento que se manifesta até por volta dos três anos de idade. “Poderíamos destacar três áreas atingidas em uma criança autista: o desenvolvimento da linguagem, da interação social e os comportamentos”.

Ainda de acordo com a doutora, cerca de 75% dos casos de autismo são do sexo masculino, tendo ainda uma discussão sobre o porquê isso ocorre. “Há tratamentos para o autismo, que envolvem uma equipe multiprofissional, como fonoaudiólogo, psicopedagogo, pedagogo, psicólogo, médicos e equipe escolar”, finalizou.

A inclusão em sala de aula a uma criança com autismo necessita de um atendimento mais individualizado, com material adaptado, currículo e avaliação revistos, para que ocorra um melhor preparo e ensino.

Material criado pela professora Lucimar Provensi

 

 

 

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