PCC é a facção criminosa de maior poder nas penitenciárias do Paraná.

No Paraná também foram identificados focos de disputa entre facções criminosas como a que aconteceu na penitenciária Anísio Jobim em Manaus nos dias 1° e 2 deste mês e que resultou no massacre de 56 pessoas, porém aqui, as disputas foram mais amenas e de menor porte. O principal motivo para que haja tanta briga entre as facções, é de que houve um rompimento da “parceria” que havia entre o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho, bem como com outras facções menores, para a execução de algumas atividades, como o carregamento de drogas e o tráfico de armas, informação esta que foi repassada ainda em outubro de 2016 pela Secretaria de Estado da Segurança Pública juntamente com setores de inteligência de outros estados.
A ordem para que líderes do PCC rompessem com outras facções percorreu presídios de todo o Brasil de várias maneiras, uma delas foi por meio das chamadas “pipas”, pequenos papéis escondidos com visitantes que eram entregues aos detentos.
Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita a informação do rompimento e a previsão de futuros motins, resultou em transferência de presos para outras unidades, de acordo com o secretário, administrações penitenciárias de outros estados brasileiros também identificaram o problema e realizaram transferências.
O assassinato do traficante Jorge Rafaat Toumani, em julho, no Paraguai, também foi um sinal de alerta da tentativa de expansão do Primeiro Comando da Capital no Paraná, na região de fronteira.
A Segurança Pública do Paraná aposta nos serviços de inteligência para controlar e combater a atuação dos grupos organizados nos presídios.

Foto ilustrativa

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