A LÍNGUA PORTUGUESA NOSSA DE CADA DIA

Olá minha gente querida, tudo certo por aí? Hoje vim aqui escrever sobre um assunto que sempre me deixa um tanto quanto pensativo: a língua portuguesa. Isso mesmo, essa que é a razão do meu trabalho, tanto como professor de Português, quanto jornalista.

Muitos autores criticam a correção ortográfica. E aí me pergunto: mas se não houver essa correção, para que ensinar a norma padrão? Fico chocado com a quantidade de erros que vejo por aí, seja na internet, propagandas ou até mesmo fachadas de empresas. Isso mesmo, sempre fico a observar fachadas e placas e vejo falta de acentos, erros em palavras homônimas, troca de letras cujo fonema é o mesmo, e por aí vai.

Quem culpar? Na verdade nem eu tenho certeza dessa minha pergunta anterior. Mas penso o seguinte: se você teve ou tem chance de estudar, não a desperdice por nada nesse mundo. Saber escrever corretamente é fundamental na concorrência em que vivemos. Escrever, ler, interpretar, claro. Pacote completo. O mercado de trabalho exige isso tudo.

Erros são comuns, todos cometem, inclusive professores de Português e jornalistas, contudo, há erros insistentemente grosseiros, que não têm como passar despercebidos. E os erros de concordâncias e regências verbal e nominal? “Mãe, chegarei a casa hoje meia dia e MEIA” – disse o filho; “Ok, meu filho, depois, ASSISTIREMOS A um filme” – respondeu a mãe.

Não estou aqui para criticar, apenas a expor uma opinião sucinta sobre o caso. Assim como tem aqueles que nunca tiveram a oportunidade de aprender, tem os que ainda estão nos bancos escolares, e esses sim, não é admissível que possuam erros graves (aqueles mais comuns, do cotidiano). E não aceito argumentos como: “Ah, é culpa da escola”, ou “Aquele (a) professor (a) não ensina direito”. Quem realmente quer, corre atrás. E uma das maneiras mais objetivas para aprender a ortografia, pontuação, acentuação e concordância corretas é ler. A leitura nos leva a um mundo recheado de conhecimento.

Ninguém sabe tudo. Nem tem como. Mas seja qual for a formação, a escrita é fundamental. A oralidade, idem. Mas aí vem a diferença entre o formal e informal, onde esse último, na fala, pode ser usado e abusado. Contudo, no tocante da escrita, não.

O Brasil é o país mais violento do mundo. E violentamos cotidianamente a nossa língua mãe, também. É um absurdo os “estrupos” que se fazem com a bela gramática de Camões. “Concerteza” que devemos ter um pouco de conhecimento sim, e sempre que possível e necessário, o uso de um dicionário ou gramática, COM CERTEZA, deve ser feito. Nosso idioma é difícil, mas o mais difícil é aturar certos registros informais na escrita (para aqueles que não concordam com a palavra “erro”).

A Língua Portuguesa, do Pessoa, do Assis, do Rosa, do Ramos, do Amado, do Drummond, dos Andrades, dos Veríssimos, e de todos nós deve ser respeitada. O QUE não podemos deixar é a essência do belo idioma se perder.

DE REPENTE, um forte abraço, até a próxima crônica!

Foto: Google Imagens

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