Clevelândia – Registros de Violência Doméstica do tipo Lesão Corporal aumentaram em 88% no ano de 2023
O percentual é apontado no cálculo comparativo com o ano de 2022, no qual foram registradas 35 ocorrências do tipo, já em 2023 o número saltou para 66 registros.
Os números são oficiais extraídos do banco de dados da Secretaria de Segurança Pública do estado do Paraná e o levantamento detalhado do Clevelândia Online revela ainda que a área geográfica com maior incidência do crime de Lesão Corporal – Violência Doméstica é o Centro da cidade tendo 26 ocorrências registradas em 2023, outras 22 ocorrências foram registradas nos bairros periféricos, e as 18 demais se distribuem pelo restante dos bairros da cidade, sendo que nenhuma ocorrência é proveniente da área rural.
Os dados apontam ainda que o mês de novembro concentrou o maior número de ocorrências, totalizando 9, e os dias e horários em que mais este tipo de crime ocorre são aos sábados e domingos entre as 19h e às 07h, 47 dos 66 crimes consumados aconteceram em ambiente residencial, sendo que os demais tiveram como espaço físico locais públicos, comércio e instituição de saúde.
Registros de Estupro de Vulnerável também cresceram
Paralelamente, os números de estupro de vulnerável também apresentaram aumento, passando de 11 casos em 2022 para 13 casos em 2023. Alarmantemente, por duas vezes foram registrados dois crimes do tipo no mesmo dia, em uma das situações no mesmo bairro, em outra em dois locais distintos, assim como nos crimes de violência doméstica, os locais em que mais acontecem estupros de vulneráveis são em ambiente residencial.
Denuncie
A Polícia Civil do Paraná mantém no seu site um informativo de como proceder em casos de violência física ou sexual, o qual instrui que qualquer cidadão pode denunciar estes tipos de crime, no caso de estar acontecendo no momento, através do telefone de emergência da Polícia Militar 190, em em casos que já aconteceram podendo ser recorrentes ou não, através do 181, em ambos os canais as denúncias podem ser feitas de forma anônima.
Não se cale, o seu silêncio pode custar uma vida.
Por Aline Meyer – Foto ilustrativa