Número de acidentes caem 23,6% nas rodovias estaduais na Operação Páscoa.
O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) registrou 87 acidentes, sendo cinco atropelamentos, com sete mortes e 101 feridos, nas rodovias estaduais do Paraná durante a Operação Páscoa, iniciada às 8h de quinta (13) e encerrada ao meio dia desta segunda-feira (17). Também foram feitos 839 testes etilométricos (teste do befômetro), 4.218 imagens de radar e 1.931 autuações. O número de acidentes caiu 23,6% na comparação com o mesmo feriado do ano passado, quando houve 114 registros.
De acordo com o comandante do Batalhão, tenente-coronel Antônio Zanatta Neto, a fiscalização nos cerca de 12 mil quilômetros de rodovias estaduais foi reforçada com as equipes que atuam nas seis companhias e nos 56 postos de atendimento em todo o Paraná. “Os policiais ficaram em diferentes pontos das rodovias estaduais, sempre atentos, entregaram folderes e cartilhas educativas sobre a segurança no trânsito rodoviário e também deram dicas e orientações aos motoristas e passageiros”, explica.
No comparativo com o mesmo período de 2016, além de redução de acidentes, caiu o número de testes etilométricos feitos (-35,91%), assim como de veículos retidos (-37,36%) e de imagens de radar (-38,30%). Também houve queda de -63,16% no número de autuações por dirigir sob influência do álcool (Artigo 165) e de -50% das prisões por embriaguez ao volante (Artigo 306). Nesta Páscoa, foram sete e seis casos, respectivamente.
Em todo o Paraná, o sábado (15/04) foi o dia com maior número de acidentes (29), mortes (03), feridos (43) e atropelamentos (02). Já a sexta-feira (14/04) foi a data com maior quantidade de autuações (495).
No feriado prolongado de Páscoa do ano passado, houve cinco mortes, 92 feridos e três atropelamentos. Foram realizados 1.309 testes etilométricos, 6.836 imagens de radar, 1.416 autuações e 91 foram veículos retidos.
Para o tenente-coronel Zanatta, o resultado da Operação Páscoa foi positivo. “Conseguimos diminuir os acidentes. Infelizmente, em apenas um caso tivemos um número maior de vítimas fatais”, conta.
O comandante também mencionou a redução do número de autuações pelos Artigos 165 e 306. “A diminuição se deve às ações educativas feitas no decorrer do ano e também pela intensificação na fiscalização”, acrescenta.
Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o condutor embriagado é preso se for constatada concentração superior a 0,3 miligramas de álcool por litro de sangue. Se o nível for abaixo disso, o motorista é multado em R$ 1.915,40 por dirigir sob influência do álcool e tem a Carteira Nacional de Habilitação suspensa por 12 meses. Ele pode apresentar um condutor habilitado para retirar o veículo.
LITORAL – Nas rodovias que ligam a região litorânea do Paraná, o BPRv registrou cinco acidentes, uma morte, sete feridos, um atropelamento, 16 testes etilométricos, duas autuações pelo Artigo 165, duas pelo Artigo 306, 439 imagens de radar, 193 autuações no geral e oito veículos foram retidos. Em 2016, na mesma região, foram sete acidentes, uma morte, sete feridos, nove testes etilométricos, uma autuação pelo Artigo 165, uma pelo Artigo 306, 42 imagens de radar, 30 autuações no geral e quatro veículos retidos. Não houve atropelamentos.
Na comparação de 2017 com o ano anterior, no mesmo período, no Litoral, houve uma redução de -29 % no número de acidentes. Entretanto, houve aumento de 100% do número de veículos retidos e de autuações pelos artigos 165 e 306; de imagens de radar (945%); de autuações (543%) e de testes etilométricos (78%).
O sábado (15/04) foi o dia com maior número de acidentes (um caso) e de feridos (cinco). Na segunda-feira (17/04) ocorreu a única morte e um atropelamento. O domingo (16/04) foi a data com mais autuações (86).
“Nos próximos feriados vamos trabalhar com todo o nosso efetivo, inclusive administrativo, para garantir a segurança e o bem-estar da população. Contamos com nossos postos móveis, além dos equipamentos de radares e de testes etilométricos, para reduzir o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante. A preservação da vida é nosso maior patrimônio”, disse o tenente-coronel Zanatta.
Informações: ANP.