Operação Hígia – Polícia Civil divulga o resultado da ação policial realizada nesta manhã.

Em entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta segunda-feira, (18), os delegados Getúlio de Moraes Vargas e Niomar Manfrin, expuseram os resultados da Operação Hígia, deflagrada nesta manhã. Niomar Manfrin, delegado que presidiu a operação, contou que as investigações relativas a crimes contra a administração pública vinham sendo realizadas desde o mês de maio, mas que o período que está sendo investigado é do mês de janeiro de 2015 até o presente momento. A base da ação policial inicialmente foi a secretaria de saúde de Pato Branco, e posteriormente foram identificados elos com outras secretarias e também com empresas fornecedoras de medicamentos e material hospitalar, e através destas chegando a fraudes licitatórias ocorridas também na secretaria de saúde da cidade de Saudades do Iguaçú. Manfrin ressaltou que a operação foi parte da investigação que não há como prever quando será concluída, e que até o presente não há nada que indique ligação do prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi, com as irregularidades levantadas, e que apesar de um dos investigados estar secretariando o setor de saúde de Clevelândia, não foram encontrados indícios de que tenha ocorrido fraudes nas licitações de medicamentos e material hospitalar no município.

Além de Valmir Luiz Chiochetta, secretário exonerado ainda na manhã de hoje, o secretário de saúde de Pato Branco e o de Saudades do Iguaçú também foram presos temporariamente por cinco dias, podendo ter a prisão prorrogada por mais cinco, ou convertida em prisão preventiva para que não interfiram nas investigações. Foram presos ainda um servidor estadual, um servidor do município de Pato Branco, e três empresários. A Polícia Civil realizou ainda dezenove conduções coercitivas e deu cumprimento à diversos mandados de busca e apreensão, que resultaram em milhares de documentos e papéis recolhidos que serão analisados a partir de agora. Também resultante da operação foram apreendidas dezoito armas na posse de uma pessoa, entre elas um fuzil calibre 762, e outra arma de fogo em posse de outro envolvido, aproximadamente 167 mil reais, 2.231 dólares e vários materiais elétricos que possivelmente foram desviados do patrimônio público de Pato Branco.

Através das investigações a Polícia Civil chegou a detalhes de outro crime envolvendo um vereador de Pato Branco, o qual responderá também a outro inquérito policial.

Pelo fato de que as investigações ainda seguem em andamento, não foram divulgados os meios investigatórios utilizados até o momento.

Confira a entrevista no vídeo.

 

 

Deixe um comentário