TELEVISÃO: ESPELHO DA SOCIEDADE

Olá queridos leitores, tudo bem com vocês? Leram minha coluna semana passada, cujo título foi “Televisão e opinião”? Hoje darei sequência ao que escrevi lá. Se não leram, peço que leiam antes de continuarem aqui…

Concluí minha crônica passada falando sobre a TV ser o espelho da sociedade, ou seja, ela imita o que há de mais banal ou mais sério na realidade do povo. É comum vermos telenovelas ou até mesmo séries e filmes com cenas de violência explícita, ou até mesmo de sexo. Mas isso não ocorre no nosso cotidiano?

E o que está em pauta na mídia, em especial novelas da Globo? Personagens homossexuais. Se você acha que isso vai influenciar seu filho, está muito enganado. Pode ficar tranquilo. Assim como cenas de beijo hétero não farão algum gay deixar de ser. Aquela personagem que consegue colocar sua nora em um manicômio não irá incentivar a tua sogra a fazer o mesmo, não se preocupe. Assim como a sua colega de escola não vai querer te agarrar só porque duas meninas em Malhação estão namorando.

Se fosse assim, então histórias clássicas como Chapeuzinho Vermelho e Branca de Neve nunca deveriam ter sido contatas para crianças. Vocês já perceberam a brutalidade que elas possuem? Um lobo devora uma senhora e ainda se passa por ela para enganar a netinha, uma pequena menina indefesa. E ainda falam das vilãs das novelas da Globo… Aí vem o caçador e mata o lobo, retirando a vovozinha, pasmem, viva, de dentro da barriga do animal. E tem gente que acha isso a coisa mais normal para contar a uma criança.

E quanto a Branca de Neve? Uma moça morando com sete homens desconhecidos? É normal? O que isso pode ser pensando pelas crianças evoluídas que temos hoje? E depois, sua madrasta, vestida de boa velhinha, a envenena com uma maçã. Poderosa vilã. Maldade pura. E você se preocupa com o que acontece na televisão? Vem cá, antes disso, cuidem as historinhas que seus filhos ouvem ou leem, e melhor ainda, prestem atenção ao que eles veem na TV. Novela das 9 não é para criança. Se querem passar mais tempo com eles, não vejam também. São histórias fortes, reais.

Agora, se eles verem com vocês, expliquem que tudo o que acontece na tela, ocorre na realidade. É o mesmo que assistir ao Cidade Alerta, Brasil Urgente, Repórter Cidadão, ou qualquer outro telejornal, onde a realidade dos fatos é mostrada. Isso é comunicar, é mostrar o jornalismo dentro da ficção, a realidade mascarada através de atores e atrizes com nomes fictícios.

Um grande abraço e até a próxima.

 

 

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